8 de julho de 2012

Sua outra vez...






Risos... Sim!... Risos.
Não era nada daquilo
O coração é traiçoeiro
Ainda mais sabendo que é forasteiro.

Tudo mudou...
O velho que insistia em se renovar a cada sol,
Perdeu o canto do rouxinol.
Ficou sem asas, as mesmas, eram miragens.

Os deuses da chuva brincaram comigo
Agora quero sol adentrando em minha floresta
Tão cheia de imagens,
Tão cheia de sonhos
E muitos desejos.

Que o sol traga a tardinha consigo, ventania...
Para por no eixo todo meu enganoso desfecho...
Meus olhos de margarida esbarraram com parasitas,
Parasitas insanos se passando por belos,
Se passando por sonhos.

Entrei na gruta pensando ser castelo
Que merda! Não me atire pedras!...
Você por um acaso nunca ficou cego?
Ora, não sou a única palhaça desse circo assombrado.

Sorte que carrego comigo intuição,
Sorte que carrego comigo um “Q” de artista,
Nasci assim, essa criatura difícil de esquecer,
Mas se esqueço, nem noutra vida quero rever.

Que caia essa garoa boa
Sobre minha face doida
Que meu amor no silêncio de um olhar,
Me aperte as coxas e a alma toda...

Fazendo-me andarilhar pelo pecado santo...
Santificando meu riso,
Consagrando meu sexo,
Deixando o mar perplexo.

Ah, quero ficar...
Anseio caminhar...
Preciso aceitar,
Que sua, o destino me fez,
Que sua vou ser outra vez...


(((( Camila Senna ))))

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