27 de dezembro de 2012

O amor...


13 de dezembro de 2012

Fulvio Stefanini - Leitura Poética "No Rastro de Camões"


Prazer!...



Achei Bacana demais achar esse poema, já antigo, no YouTube, postado por:

Obrigada!

Ejaculo...


10 de dezembro de 2012

Agreste...

Alma metade agreste, metade celeste
Vestes coloridas da cor que deseja a vida
Sina de menina correndo com o vento...
Sedenta de mar e amar.

Por fora uma papoula delicada
Por dentro a selvageria que transborda
Pelas bordas dor e gozo multicores
Transpondo a tradução já lida.

((( Camila Senna )))



1 de dezembro de 2012

Amor vadio...

     
    Navegou no meu mar
    E não singrou meu porto
    Despedaçou minha vela
    E se foi...

    Minhas coxas brancas
    Coverteram-se roxas
    A lua e toda sua parentela
    Soube do seu amor vadio

    Sonhador malvado
    Esteve com a flor
    Mas vestiu o manto da covardia,
    a viu murchar e cuspiu

    (A esperança vestiu-se de branco)
    Um dia: amar era pouco,
    as ancas do meu corpo,
    poemas e risadas.

    Hoje não canta o rouxinol
    Hoje a distração sem sol
    Hoje o mar vazio sem cio
    Sem saliva, sem língua.

    ((( Camila Senna )))


28 de novembro de 2012

Já!.. Urgente!



Em que livro guardado está a alegria gritante da minha alma?
Ponho meu intelecto para meditar e escuto uma voz com um hálito ruim que diz que fiz tudo errado dentro e fora de mim!

Profanei meu sono, dei bom dia a noite e boa noite ao dia, tive disritmia com elegância e ninguém notou a onda que invadia meus poros, que ao invés de suor, emanava maresia em dias de maré baixa, em dias de tristurafolia. Era bem ou mal, que eu me queria?
- Nem eu sabia! Minha pupila já não era minha, era do outro. Sobre a mesa com o véu branco derramei toda a curiosidade que no inconsciente guardei com sete chaves. Esperava por esse dia provocador, guardei-o como um filho, um filho bastardo, louca para assassiná-lo e dar de uma vez fim nesse maldito invento sedutor.

Me quero de volta, já!.. Urgente! Quero de volta meus ais, meus uis, meus gritos, meu sorriso, meus sussurros, meu libido, meu ar de fera, minhas gargalhadas sinceras, minha mesopotâmia que se concentra no meio de mim que alaga minha vontade de ir onde minha memória nem sonha.

Senti o peso de todo um passado...
E a voz nada caliente insistia abruptamente com um bafo dos infernos tentando-me convencer a deixar de ser tarada por viver, e ser, e ter, e dar, e gozar. Não! Não me deixo ir sem mim, não quero ficar órfão de mim, nada de tempo ou parei contigo!.. Quero um romance interno palpitante comigo, com meu umbigo, com a minha entranha.
Não quero gracejo da vida, quero ser vida. Pitadas de felicidade, eu deixo, vem? Você cabe aqui!








 
((( Camila Senna )))




27 de novembro de 2012

Falta de ar...




Preciso exprimir sem concluir
Coisas tão minhas que já não lembrava...
Mas que chegaram jorrando
Feito águas de cachoeira no cio

Tudo é tão nítido
Chocante
Místico
Ficando histórico na casa da minha memória
Eu já nem tinha esperança da recordação.
Uma bagunça interna foi parida
Sem ser permitida (Estou mais calma)
Estou acolhida pela escrita

Estou sentindo o sentido das coisas
Que me jogaram num mar de escolhas.
Fui esmagada pela hereditariedade
Hoje sou casmurro dona do meu mundo, pixando meu muro

Mas essa falta de ar...


((( Camila Senna )))

VSF pra quem tem!


Eu não tenho nada contra ninguém
Mas meu partido é o do VSF pra quem tem!
Eu pesquiso preço e como bem.
Meu padrão é do avesso não tem padrão endereço.

Lixo ou luxo, no final todos se lambuzam
Os altivos sabem o que é alternatividade
Mas se negam, preferem se manter com "classe".
Passivos a realidade circundante exorbitante.

Vejo todos iguais!
Roupas iguais.
Isso cansa a retina
No final, isso é pior que cocaína!

((( Camila Senna )))


Escuro...




É o escuro das tuas cavernas
Que povoa a memória...
Que fabrica um grito (e reverbera)
Incorporando tudo que sangra

( o coração em plena corda bamba)
Abusado, sem medo do enredo
E nem da dor e nem do desassossego
Como quem se despe dum vestido e se joga.

(Marlos Degani & Camila Senna)

Traços iguais...


O que eu mais queria agora era olhar para meu Pai.
Quando olhava para ele, me via...
Duas almas marcadas pela melancolia.
Nosso olhar é o mesmo.
Quanto mais idade faço,
(gritante ele se faz nos meus traços).

((( Camila Senna )))

???


Sonhos se jogam fora?
Pensou ser sonho, que nada!...
Não passou de um devaneio.

Abriu o mar em vinte e três segundos
A boca sorriu
Os olhos refletiram cintilantes

E...

(estou ébria)


((( Camila Senna )))



20 de novembro de 2012

Desfolho-me...





Eu cuido dessa pedra bruta
Que divulga sem perdão
Que minha mão não afaga

Nem percebe o olhar de desvelo
Que traduz calado e sem medo
Toda minha paixão sem razão.

Desfolho-me toda, toda!
E o único reflexo é a face do desprazer
Do tudo que me envolve que é dele!... E ele?
- Ele nem vê!

((( Camila Senna )))

3 de novembro de 2012

Crime...





O crime dos seus recados
atravessam meu mar revolto
e conseguem chegar.

Tenho os pegado um a um
e guardado numa caixa externamente bonita
tomada de lembranças que "pacifica".


((( Camila Senna )))


2 de novembro de 2012

Pose...

Entre fios
No cio
Faço pose
Gozando em close.

((( Camila Senna )))

Foi assim...


Onde foi que me perdi?
Será que numa neblina
Dum dia vulgar?
Ou num sol quente
Dum dia espinhoso sem mar?
Mas já resolvi:
A primeira não quero mais encontrar
Perdi minhas digitais,
Rasguei minhas roupas,
Queimei os fatos,
Tirei os sapatos,
Apaguei as pegadas. “Sumi!”
Quando me revi, foi assim:
Cheia de desígnio,
Cheia de “sim”,
Sangrando sexo
Abortando o tédio,
Estuprando o amor,
Exalando minha cocaína natural. 


  ((( Camila Senna )))



Interdiz...


Como eu vim parar aqui?
Está certo, eu me apaixonei, sabia que decerto iria sofrer de afeto.
Agora é tarde, a tarde finda e a noite em secreto me impregna de café com lembranças tuas:
Na lapa, na ilha, na cozinha, no samba, bamba na sua mão e ainda de abuso, no que estar por vir”. Exclamo: “que sentimento bruto, absurdo desalmado que roubou meu cavalo e sumiu, sumiu por aí acordando o mundo onde só dorme os burros.
Beijo volumoso dos infernos, divino, fino, bruto, interno. Não há incerteza, há mordida, chupões, bebida, batida, gozo! E Interdiz qualquer folião aprendiz que diz que não há raiz na paixão.

((( Camila Senna )))

...



Meu amor dorme...
e quando acorda,
Não sorrir.

((( Camila Senna )))



Sem liçença poética...


Foda-se sem liçença poética
Mania de ética, de métrica
De crítica, de características pontuadas....
Ou você é Rei ou você não é nada!
Cambada de palermas interrompidos...
Numa década esperta
Mas não intangível.



((( Camila Senna )))

Cabala...

 
Minha mandala
Foi além do tempo da cabala
Ela tocou no cosmo da promessa.

((( Camila Senna )))

30 de outubro de 2012

...




Fiz queixa
usei minha essência
masturbei minha inteligência.
 

((( Camila Senna )))

...





Sensação de euforia
Infâmia delícia
Ousadia cega!


((( Camila Senna )))

...




O tempo vai passar...
E a fênix como sempre me tira do lugar.
E eu renasço, me faço!...
Me induzo ao caminho do meio.


((( Camila Senna )))

...





Chega
de entrega
sem primavera.


((( Camila Senna )))

...



Hoje a certeza latente foi certeira!
Vi, mas vi que fiquei até ressabiada de mim.
Talvez eu seja mesmo uma criança lúdica, atemporal que só quer sentir o carnaval e dar bom dia!


((( Camila Senna )))


...




Vencida pela (pó)lvora!

Agora uma metáfora,
me faço.

Traço a virgindade
do sorriso que deixei manipular.


((( Camila Senna )))

26 de outubro de 2012

Metáfora - Gilberto Gil


4 de outubro de 2012

O tapa...




A mentira é nervosa
Fica pálida, suada
Desatinada, vermelha.
O cíume rasga fotos
Atormenta o peito
Esburaca o leito.

Um tapa no rosto com ira,
Satiriza a paixão
Abre a porta pro ladrão
Faz salão ficar vazio...
Tocando valsa sem par.

Os sentidos são zombados
O choro cai doído
Com fundo musical sensual
Mais desleal.

Um tapa no rosto com ira,
Faz diabo no âmago...
Faz do amor um moisaco
E a flor despetalada se vai...


((( Camila Senna )))

3 de outubro de 2012

...



A poesia fez-se pó
A dor de não querer brotou
O maldito papel grudou na esperança.

((( Camila Senna )))

...



O vinho consagrei
Para meu lábio
Rasgado.

((( Camila Senna )))

...

  
A palavra torpe
sepultou a flor
cuspiu na dor.

((( Camila Senna )))

...


 
A sujeira mora
na moralidade
inventada.

((( Camila Senna )))

....


Na preliminar do convívio
é que está o alívio
de ser o que sinto.

((( Camila Senna )))

Marca nata...



Corre com a lata deixando sua marca na nata dessa gente inerte as palavras... O outro na espera fuma um cigarro sem demora como se fumasse a própria alma, não deixando nada além da própria inspiração!
((( Camila Senna )))
 
 

1 de outubro de 2012

...



Eu quero saber da mentira
Não pela verdade,
Mas pela continuidade.

((( Camila Senna )))


16 de setembro de 2012

Entidade poeta...


Eu tenho uma entidade poeta
Mais poeta do que eu.
Quando a saudade latente encosta,
Ela chora poesia
Ela sangra poesia
Ela xinga poesia.
Fica roxa feito violeta
Violenta, sádica...
Paralelamente fica frágil pior que vidro
Cortante feito faca.
Essa entidade me suporta
Nunca me vira as costas
Aguenta o tranco segurando na ponta dos dedos o barranco
de palavras que não pára.


((( Camila Senna )))

Ela dança...



Cigana colorida
Coloca a tristeza retalhada de chita
Na ponta da saia
E sai...
Sai sorrindo,
Cantando,
Deixando a fênix renascer.
Não se encolhe, se espalha
Mesmo com a alma cicatrizando,
Ela persiste e dá um novo verso ao rosto.
Encanta, diz sim!
Sente cheiro de alecrim
Mesmo estando numa relva com frio e apaixonada,
Paixão daquelas febris, perigosas...
Com o coração explodindo feito estopim.
Ela dança, se permite, se encanta...
Mesmo carregada de lembranças!

Ela dança!...


((( Camila Senna ))) 




Abri portas...




No mar deixei a pressa
Nas pedras meus segredos
Pro vento abri portas, saiu meu medo.

((( Camila Senna ))) 


Fiz...


Do lenço, fiz minha coroa
Da saia, fiz meu mistério
Da pedra, fiz meu amuleto
Do sorriso, fiz minha prece
Do olhar, fiz esperança
Da mulher, fiz menina
Da alma cheia, fiz poesia
Da desilusão, fiz amor .


((( Camila Senna )))


Um pouco de muitas...

 
Um pouco de Frida Kahlo
Chacoalhando a vida
Plantando flores na avenida
Colhendo pó, dor e despedidas.

Um pouco de
Pagú
Arteira, amante do interno
Moderno da revolução,
Revoltada interrogação?

Um pouco de
Maria...
Várias Marias,
Parida com manias
Intérprete de mim mesma.

Um pouco
cigana
Sem umbanda, sem nome...
Cheia de cores, com flores na saia
Girando, gingando, cantando...

Um pouco
indecente
Singela criança
Carente com dentes
Urgente semente. 
Assusto...
Chuto o pau da barraca
Não temo ninguém e a nada
Intensa, ansiosa, corajosa...
Quando erro, boto a cara, não nego!


Sou lembrança...
Esperada do destino...


Sou dedicada às vidas que a minha deu.
Sou barulho...
Quando pensativa e muda culpo a lua, a xingo de puta.
Tantas se encaixam em mim
Tantas moram em mim...

Sou muitas,
Sou nada,
Sou estrela
Sou terra batida
Sou fera ferida
Sou abrigo
Sou o ódio
Sou o amor
Sou poeta!

Escrevo para não morrer de dor
Sou quem você quiser,
Sou quem eu quero ser.
O que bem sabia de mim,
Não está mais aqui, deixaram morrer!
((( Camila Senna )))

Justiça vã...



De tudo restou-me a poesia
Que me acolhe em dias de inópia
Desfazendo a ironia
De tudo que sinto, toco e vejo.
Esse laço puído
De sorrisos sem vestígios
De falas não sentidas
Desfaz o abraço, o riso.

Entre a guerra dos bons
Fico com a paz dos rebeldes.
Não rezo prece que me tece...
Sentimentos truculentos
Que prezam dormir ao relento.

Me perdoe essa posse
Mas nada me morde,
Nem mesmo as ordens
Dos agoniados querendo fazer justiça vã.
 ((( Camila Senna )))

...

 
Meu vento não causa dano, só balança os cabelos e arrepia a pele.
((( Camila Senna )))

Lamber...



Meu mar marrom quer lamber
Com avidez teus segredos sem medo
Sem credo, sem polidez...
Pôr nu ao meu olho despido
Sem medo do pecado sentido.


((( Camila Senna )))



Ejaculo...


Com o Olho de Hórus,
Te observo...
Ejaculo todo seu desafeto.
Feto secreto, me faço!...
Não indago a pobre caça
Desgraçada que tenta o vinho da minha taça.

((( Camila Senna )))




28 de agosto de 2012

Poema datado!


Eu te amo não por mérito,
Mas por inquérito desse órgão feio,
Abusado!...
Que as pessoas o pintam rosado.

Fico nua, lembro-me da sua tábua
Que se chama esmeralda.
Passo a mão no rosto ingênua,
Me perguntando como será minha cena?

Minhas mãos brancas
Com veias alteradas
Querem seus rabiscos
E o risco da sua cicatriz
Que sem saber me toma feito prece
Por um triz que quase me adormece.

As curvas da minha boca
Se consagraram as curvas
Dos seus olhos de lua cheia
Que meu sol sem rouxinol
Insinua sua.

Os deuses profanaram meu turbilhão
Cheio de sim
Cheio de não
Cheio de quero
Cheio de não quero!

Na raiz da sua planta, me fiz santa
Me fiz desnaturada, louca varrida
Arrastando a saia pela estrada
Embevecida pelo seu leito corrompido
Que me acolhia da forma mais sublime
Pelo crime de querer Ser, Ter...

Agora estou em transe, febril
A infantilidade me deu tchau e sumiu!
Quero ser menina de novo
Mais a mulher tomou conta
Me tomando feito dona.

A lembrança agora me cala,
Meus dedos com calo não param...
De denunciar em palavras
O que minha voz insiste num olhar não fitar.

Meu poema por si só,
Datou meu nó!

((( Camila Senna )))




 

27 de agosto de 2012

Não atrai, não mesmo!



A imagem do meu tempo
Por vezes fica em dissonância.
Mas a exuberância da essência
Que me conduz não me tira a poesia
Causando fúria na ironia tomada de teoria.

Regras sistemáticas
Não atraem meu sistema
Nem dá pitakos no meu poema
Não tem esquemas, nem teoremas...
O forasteiro me atrai sendo mais verdadeiro e inteiro.

((( Camila Senna )))



25 de agosto de 2012

...


Sinto-me borboleta
Vivo em metamorfose
Com doses de poesia,
Solidão e agonia!

((( Camila Senna )))

17 de agosto de 2012

Só com você....


Andei só entre uma rua e outra
Entre um beco e várias pessoas,
Mas sempre sozinha...
Com meu coração sem rédea.
Andei só, perdi meu pergaminho,
Vi-me por entre espinhos,
Lidando com mesquinhos,
Bebendo vinho da inglória.
Andei só, vi tanta busca infeliz,
Vi minha vida morrer por um triz,
Sem saída, sem sorte,
Buscando meu norte e tendo que ser forte.
Andei só, entre a marginal e o litoral...
Anelando o natural,
Querendo dar de face com um coração emoção.
Querendo o carinho doce feito rio, desejando o beijo salgado feito o mar.
Andei só...
Por algum tempo!...
Aprendi que não tem dor nem lamento, tudo tem hora e tempo.
Quando você surgiu, resgatou-me do mar revolto que eu iria afundar-me
- E não andei mas só, mas só com você!


((( Camila Senna )))

Criatura etérea....


Quando me vi já era tarde...
Toda minha birra
Se convertera em amor...
Sentimento suave, intrigante, avassalador.
Para os mundanos mesquinhos...
Que pairam feito vírus no ar querendo contaminar,
Sentimento perturbador, criminado, mero deslumbre.

Mas não...
Eu vi com meus olhos sensíveis...
Castidade nos seus, dois lagos, cujas cores, multicores.
Criatura etérea enviada para tirar-me do casebre fúnebre,
Que muitos vivem, respiram e até gozam.

O astro Sol coloriu todo o céu de colibri
Teceu a paixão escrita antes de eu descobrir...
Descobrir você, pessoa poesia...
Que faz dos meus tristes dias, grandes alegrias...

Não tenho medo da peste
Que assombra os seres terrestres,
Que armam ciladas nos caminhos frios...
Tramando embaçar a retina dos olhos com o nevoeiro...
Meus olhos são de margarida, de menina alquimista,
Sempre em busca da melodia do amor.

Seu feitio lírico preencheu-me um vasto vazio...
Tirou-me do óbvio,
Temperou meu quarto solo,
Abriu com maestria um atalho especial.
Peregrina, adentrei sem temer na sua psique...
Não perdi tempo...
Mergulhei fundo, descobri um universo fecundo
De um ser profundo, que me tem com veracidade em todo seu ser.


((( Camila Senna )))



16 de agosto de 2012

Rosto de namorada....


Sou do fogo,
Preciso inflamar minha coragem,
Abismar a vampirada que peleja
Rastejando sobre a barra da minha saia...
Caindo totalmente na boca do meu mar.

Quando em labaredas me encontro,
A água do mar vem como seda
Refrescando minha pele branca
Vestida de alvorada com rosto de namorada.

Acalmando poderosamente a trovoada
Que por vezes tenta assolar meu sol,
O mesmo que doura-me a pele pálida mais cálida.


((( Camila Senna )))



14 de agosto de 2012

Uma hora eu abro...


Encadernei o véu sonhado
Não coloquei cadeado,
Mas se encontra privado.

((( Camila Senna )))



12 de agosto de 2012

Querendo Rock n’ Roll....




Hoje minha poesia está feia
Mal-educada
Sem gentileza
Querendo Rock n’ Roll
Querendo o não lido.
Querendo o para muitos, NADA!
Mas que esse nada faça-me sentir gozo na alma....
Façam meus pés saírem do chão...
Dando-me a mão nessa ilusão pequena...
Pequena para os pequenos, para mim, que sou imensa, grande diferença.
((( Camila Senna )))
 
 

11 de agosto de 2012

Campo vasto...


Olhos de profundo segredo sagrado...
De campo vasto,
Metade malícia,
Metade casto.

((( Camila Senna )))