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20 de setembro de 2013
Me sereno...
Meu cinzeiro está cheio de paixões queimadas,
E é das cinzas que renasço, me faço
Me entrego, me verso, me exponho
Não tenho crise com o erro
Errante também ora, implora
E acerta, se lança e segue...
Apago a vela do descaso,
Ardo, inflamo, proclamo
Gritando ao vento:”não tenho medo”
Se precisar me atiro feito tiro
Depois gozo feito paixão febril
Não nego a solidão
Que ciranda meus olhos
Minha boca e o ventre da minha alma
Mas não me omito
Sacudo a poeira da saia
Giro no meu mundo
Crédula, incrédula
Quase me jogo no mar dos ateus
Mas o amor me puxa pelos sentidos,
Bandido, sussurra no meu ouvido dizendo
Que sou sua sina, seu incesto, sua doutrina
Cheia de rima
faço pirraça
Cuspo no passado, blasfemo
Depois da sangria que traço de mim,
Digo sim, sinto cheiro de alecrim
Me acudo,
Me sereno,
Me entendo.
Camila Senna
Desencanto... (Isso é lindo)
Eu faço versos como quem chora
De desalento… de desencanto…
Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto.
Meu verso é sangue. Volúpia ardente…
Tristeza esparsa… remorso vão…
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.
E nestes versos de angústia rouca,
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca.
- Eu faço versos como quem morre.
Manuel Bandeira
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