28 de abril de 2013

Ao contrário da Prosa - Gente estranha no Jardim



Você corre pra gozar, eu gozo no caminho
amanhã se não descer suave como vinho
A gente toma um chá, deixa estar eu não ligo
Teu cinzeiro quebrado na rota do umbigo

Falam que eu sou de paz, mas ao contrário da prosa
Sou perigosa
Eu te derrubo
Meu arco teso lança flechas de mentira

de Mauricio Galo