3 de outubro de 2012

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A poesia fez-se pó
A dor de não querer brotou
O maldito papel grudou na esperança.

((( Camila Senna )))

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O vinho consagrei
Para meu lábio
Rasgado.

((( Camila Senna )))

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A palavra torpe
sepultou a flor
cuspiu na dor.

((( Camila Senna )))

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A sujeira mora
na moralidade
inventada.

((( Camila Senna )))

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Na preliminar do convívio
é que está o alívio
de ser o que sinto.

((( Camila Senna )))

Marca nata...



Corre com a lata deixando sua marca na nata dessa gente inerte as palavras... O outro na espera fuma um cigarro sem demora como se fumasse a própria alma, não deixando nada além da própria inspiração!
((( Camila Senna )))