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- Poesias, prosas, pensamentos soltos, frases e tudo o que brota da minha alma cheia. Leia, sinta, se veja, comente, critique e se inspire com o grito da minha alma.
- Medalha Personalidade 2010 pela Academia de Artes de Cabo Frio - ARTPOP -
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30 de setembro de 2013
29 de setembro de 2013
Hotel e Spa da Loucura - Sarau TropiCaos
" Não se curem além da conta. Gente curada demais é gente chata. Todo mundo tem um pouco de loucura. Vou lhes fazer um pedido: Vivam a imaginação, pois ela é a nossa realidade mais profunda. Felizmente, eu nunca convivi com pessoas ajuizadas".
"É necessário se espantar, se indignar e se contagiar, só assim é possível mudar a realidade..."
Nise da Silveira
24 de setembro de 2013
23 de setembro de 2013
Metade's
Mente, metade sadia,
e a outra metade insana...
e a outra metade insana...
Corpo, metade bendito,
metade louco varrido...
metade louco varrido...
Saúde, sem cólera, mas não totalmente imune,
quero ser curada vez em quando pelo veneno bom do “amor”.
quero ser curada vez em quando pelo veneno bom do “amor”.
Camila Senna
22 de setembro de 2013
Leminski
A massa sofrendo, enquanto eu profundo medito
Eu queria tanto ser um poeta social
Rosto queimado pelo hálito das multidões
Em vez, olha eu aqui
Pondo sal nesta sopa rala, que mal vai dar para dois”.
Paulo Leminski
Os sentidos Sentidos por Caetano Veloso
o amor que a mim comove
e a qualquer homem
o baixo ventre
o baixo ventre
e também os seios às mulheres
o amor que enverniza a flor
o mal
a fúria de dois leões
que ferem a pele
do amor
e não o cerne do amor
que a mim comove
o alto coração
como alto ar que aura
a fronte da acrobata
é lenda?
podes ser falsa
e oscilas como o riso
da fímbria do rictus
de um olho de vidro
do prateado poeta
para a vida
ou como a serpente estendida
sob a escama sibilina
come a flauta
o poeta
alisa tua seda
é lenda?
o nome quer brilhar a língua
língua é lenda
a própria lenda é lenda
além da.
e a qualquer homem
o baixo ventre
o baixo ventre
e também os seios às mulheres
o amor que enverniza a flor
o mal
a fúria de dois leões
que ferem a pele
do amor
e não o cerne do amor
que a mim comove
o alto coração
como alto ar que aura
a fronte da acrobata
é lenda?
podes ser falsa
e oscilas como o riso
da fímbria do rictus
de um olho de vidro
do prateado poeta
para a vida
ou como a serpente estendida
sob a escama sibilina
come a flauta
o poeta
alisa tua seda
é lenda?
o nome quer brilhar a língua
língua é lenda
a própria lenda é lenda
além da.
20 de setembro de 2013
Me sereno...
Meu cinzeiro está cheio de paixões queimadas,
E é das cinzas que renasço, me faço
Me entrego, me verso, me exponho
Não tenho crise com o erro
Errante também ora, implora
E acerta, se lança e segue...
Apago a vela do descaso,
Ardo, inflamo, proclamo
Gritando ao vento:”não tenho medo”
Se precisar me atiro feito tiro
Depois gozo feito paixão febril
Não nego a solidão
Que ciranda meus olhos
Minha boca e o ventre da minha alma
Mas não me omito
Sacudo a poeira da saia
Giro no meu mundo
Crédula, incrédula
Quase me jogo no mar dos ateus
Mas o amor me puxa pelos sentidos,
Bandido, sussurra no meu ouvido dizendo
Que sou sua sina, seu incesto, sua doutrina
Cheia de rima
faço pirraça
Cuspo no passado, blasfemo
Depois da sangria que traço de mim,
Digo sim, sinto cheiro de alecrim
Me acudo,
Me sereno,
Me entendo.
Camila Senna
Desencanto... (Isso é lindo)
Eu faço versos como quem chora
De desalento… de desencanto…
Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto.
Meu verso é sangue. Volúpia ardente…
Tristeza esparsa… remorso vão…
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.
E nestes versos de angústia rouca,
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca.
- Eu faço versos como quem morre.
Manuel Bandeira
19 de setembro de 2013
...
Eu tentei te escrever
Mas depois desisti
Preferi te falar
Assim a sós
Terminar nosso amor
Para mim é melhor
Para nós é melhor
Convém à nós
Convém, amor
Nunca mais vou querer o teu beijo
Nunca mais
Nunca mais quero ter teu amor
Nunca mais
Uma vez me pediste sorrindo
E eu voltei
Outra vez me pediste chorando
Eu voltei
Mas agora não posso, não quero
Nunca mais
O que tu me fizeste amor
Foi demais
Mas depois desisti
Preferi te falar
Assim a sós
Terminar nosso amor
Para mim é melhor
Para nós é melhor
Convém à nós
Convém, amor
Nunca mais vou querer o teu beijo
Nunca mais
Nunca mais quero ter teu amor
Nunca mais
Uma vez me pediste sorrindo
E eu voltei
Outra vez me pediste chorando
Eu voltei
Mas agora não posso, não quero
Nunca mais
O que tu me fizeste amor
Foi demais
Itinerante...
que desabou dentro de si
e parir uma sociedade nova,
sem mácula, sem guerra, é foda!
Corajoso é andarilhar
por entre os escombros de si,
sendo itinerante persistente
e fecundar sonhos com rosas nos olhos.
Camila Senna
18 de setembro de 2013
Sinto muito!...
O ego fez presença e dançou no meu pesadelo,
a mentira ousou e sorriu vazio pros meus dentes
Quebrei os copos
violei o violão
Taquei fogo no teto
(cortei o mal pela raiz)
Insana
em Sana,
res(PIREI)
Mas isso foi ontem!
Hoje, hoje não sei o que há comigo
Sempre sinto tudo que passa por mim
Sinto até mesmo o silêncio do deserto que nunca vi
Meu coração está sem reação
Será que ele virou ateu?
Será que está exilado?
Será que o mataram?
Só sei que não sinto nada...
E NADA, prazer, estou adorando te conhecer!
E sinto,
SINTO muito,
mas não te sinto mais!
E digo mais,
PASSADO, não serei mais teu PRESENTE!
Camila Senna.
Nos olhos!...
inflama,
pede abrigo
chora sentido,
acolhe,
perdoa quantas vezes o coração liberar
mas essa fera está ferida
procurando se alinhar sem astros
sem magos, sem magia,
mas com autonomia de Dona
é estranho entender do nada
que o sorriso que te abrigava
era um castelo mal,
cheio de tralha mofada
De repente,
tudo o que o coração dizia
nas entrelinhas, era verdade
e ter a comprovação dos fatos, arde
eu só queria amar e navegar
com meu navegante
seguindo adiante se amando
no fundo das certezas
que não se escreve nos muros, mas nos olhos!
Camila Senna
17 de setembro de 2013
...
Eu tenho uma rede no olhar
Um caminho nos lábios
Um abraço com o nome: “fica!"
Um gingado na língua
Uma prosa charmosa
E a poesia de Dona.
Camila Senna
12 de setembro de 2013
9 de setembro de 2013
Meu (par)tido!
O meu partido
Só faz sentido
Se minha caligrafia
For liberta dentro da poesia!
Camila Senna
Só faz sentido
Se minha caligrafia
For liberta dentro da poesia!
Camila Senna
Cólera- Poesia
Cheia de ausência tua
Esbarro com interrogações
esparramadas,
todas sem êxito
Palavras monossilábicas,
todas sem beijo
(e toda uma vontade da tua rubrica)
Conheço o toque das tuas mãos,
o calor clássico dos teus abraços...
E dos nossos lábios em fusão
Quando olho fundo nos teus olhos
Vejo um homem febrilmente
Me arrancando os traços com os dentes
Uma cólera-poesia
Que leio
Nas tuas entrelinhas
Camila Senna
Poetas da Baixada. Extra Extra EXTRA
Tem muito Amor na Baixada. Salve a galera do Enraizados e seu Coletivo "Poetas compulsivos", Salve o Coletivo Pó de Poesia. Todos unidos via Arte.
Um carnaval atemporal na marginal
Dentro da sua marginal,
Sou estrangeira
Girando minha saia cigana
Querendo tocar na tua banda
Mas não há tempo
Pros meus carnavais
Atemporais
O ônibus teu, vai passar
Às seis da matina
E a purpurina da máscara
Da cigana de mim,
Gosta de tempo e vento
Fico então
dentro do tempo,
Esperando
um contratempo
Pra te furtar com meu vento
Ou então taco fogo
Na minha banda,
Iluminada e mascarada,
Num desfile épico
Fazendo folia no caos
Da tua marginal.
Camila Senna
É o A....
Há muita saudade,
há muita dor,
mas a dona do templo,
é o amor.
Camila Senna
Não Passa!
O carro passa,
A uva passa,
A mágoa passa,
A pressa passa
O tempo passa
E o passo diz-passa
Para a Saudade
Que não passa.
Camila Senna
O vento não pára!
Apagaram as palavras todas,
Mas não o fluxo do vento delas.
Camila Senna
Há!
As uso para esconder
O traço de cada lágrima
Suicida que descansou.
Camila Senna
4 de setembro de 2013
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