16 de setembro de 2012

Justiça vã...



De tudo restou-me a poesia
Que me acolhe em dias de inópia
Desfazendo a ironia
De tudo que sinto, toco e vejo.
Esse laço puído
De sorrisos sem vestígios
De falas não sentidas
Desfaz o abraço, o riso.

Entre a guerra dos bons
Fico com a paz dos rebeldes.
Não rezo prece que me tece...
Sentimentos truculentos
Que prezam dormir ao relento.

Me perdoe essa posse
Mas nada me morde,
Nem mesmo as ordens
Dos agoniados querendo fazer justiça vã.
 ((( Camila Senna )))

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