27 de novembro de 2012

Falta de ar...




Preciso exprimir sem concluir
Coisas tão minhas que já não lembrava...
Mas que chegaram jorrando
Feito águas de cachoeira no cio

Tudo é tão nítido
Chocante
Místico
Ficando histórico na casa da minha memória
Eu já nem tinha esperança da recordação.
Uma bagunça interna foi parida
Sem ser permitida (Estou mais calma)
Estou acolhida pela escrita

Estou sentindo o sentido das coisas
Que me jogaram num mar de escolhas.
Fui esmagada pela hereditariedade
Hoje sou casmurro dona do meu mundo, pixando meu muro

Mas essa falta de ar...


((( Camila Senna )))

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