Se uma vez eu te amasse
uma vez seria pouco
no mútuo nasce-renasce
entre as ancas do teu corpo,
numa viagem sem chegada,
feito aquela do poema,
a de nunca se ter a caça
ou cabaça como emblema.
A quilha do meu navio
quer singrar teu mar bravio.
Marlos Degani
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Pensamentos...