Camila Senna
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- Poesias, prosas, pensamentos soltos, frases e tudo o que brota da minha alma cheia. Leia, sinta, se veja, comente, critique e se inspire com o grito da minha alma.
- Medalha Personalidade 2010 pela Academia de Artes de Cabo Frio - ARTPOP -
- Revista Virtual - E-Magazine MalambaDoce
- Meio Conto/ Meio Poesia... rsrs
- Tagarelando...
- Fanzines do Pó de Poesia e Fulanas de Tal... Um mi...
- Olhares...
18 de janeiro de 2014
Quando eu for...
Com rosa nos olhos
E o coração oásis
(toda magia irá comigo)
E o teu querer-fuga por umbrais,
Não terá mais sentido
Camila Senna
SAIA ENLUARADA
Por isso essa ausência
Volumosa de medo
Esse sorriso rasgado
Os olhos de alma
E a saia enluarada.
Camila Senna
30 de dezembro de 2013
29 de dezembro de 2013
Camisa amarela...
Sonhei com os sorrisos
Entrelaçados
A blusa amarela
A lua iluminando
A sentinela desse desejo
Quimera,
O passarinho de coturno
Não tem residência fixa
Que voe e nunca mais me magoe!
Camila Senna
28 de dezembro de 2013
Paixão ensolarada...
A solidão da saudade
lhe visitará nos teus invernos,
Trazendo lembranças
Do céu se abrindo
Pro sol da nossa paixão,
No apogeu do cruzeiro.
Camila Senna
27 de dezembro de 2013
26 de dezembro de 2013
16 de dezembro de 2013
Assim...
Eu nunca amei assim
Tão triste
Com dores esparramadas
Na minha sala
Eu nunca amei assim
Tão sozinha
Parindo poemas de lágrimas
Eu queria amar
O sim desse amor assim
Camila Senna
Quero longe
Te amo arredia
Não te quero de dia
Nem de noite
Te quero distante
Mas te quero
Esse querer
Sem querer perto
Me agonia.
Camila Senna
14 de dezembro de 2013
10 de dezembro de 2013
Papel sem tinta...
As mesmas canetas
Jogadas no foco
Da minha janela
Com o pesadelo
De despertar-me
Do meu sonho,
Você as levou,
Quando desleal,
Profanou o que
Eu mimava puro
Talvez foi pra eu não mais lhe escrever...
Mas talvez tenha sido
Sopro do destino,
Apagando você
Das linhas da minha vida.
Camila Senna
19 de novembro de 2013
Ruas de mim...
Minha branca mão,
Sobre teu peito,
Descansou no verão passado
Ainda ardo teu beijo
Te encontro em mares
Escalo teu olhar para ver se me acho
Minha branca mão,
Sobre teu peito,
Dormiu o infinito
Mas vou me embora
Me deixando cravada
Na tua pele parda
Vou esperar o outono chegar...
Quimera das cores de mim
O sonho ainda existe,
Mas perdi no vento
A vontade de te sonhar
Sei que amei tuas estradas
Me afoguei no teu sorriso
Me entreguei pros teus olhos pidão
Me perdi nas tuas mãos preenchidas da minha carne
Mas estou de malas prontas
Indo além das ruas de mim...
Camila Senna
15 de novembro de 2013
Voz sem palavras...
Não quero falar nada
Do tudo que houve...
Quando faço silêncio,
Sou mais poeta ainda.
Camila Senna
8 de novembro de 2013
Despedida...
À minha frente somente uma porta, estou abrindo-a com cuidado. Sabendo que atrás de mim todo um passado colorido de amor e dor. Estou me despedindo e me despindo pra uma nova Era.
Camila Senna
7 de novembro de 2013
4 de novembro de 2013
AGRIDOCE
Esse mistério íntimo
Nem doce demais
Nem salgado demais
Foi Iemanjá que temperou
Camila Senna
Natural...
Essa magia sem esforço
De pés descalços
Da saia encantada...
Foi ordem da Cigana
Quando nasci...
Camila Senna
Zaida...
A cigana juntou as malas
Deu adeus a encruzilhada
Pegou o caminho de sua estrada
Com uma rosa no peito,
Outra nos olhos...
Camila Senna
NAVEGANTE
Pelos meus pelos dourados
Tua mão navega bravia,
Corajoso se lança no meu mar
Enfrenta a correnteza
Toma toda minha ressaca
E prova o Sal de mim
Camila Senna
3 de novembro de 2013
Não Vale A pena
É uma pena
mas você não vale a pena
Não vale uma fisgada dessa dor
Não cabe como rima de um poema...
Composição: Jean Garfunkel/ Paulo Garfunkel
Chega!!!
Prefiro andar sozinha
Como Sou...
Nada!!!!!!!
http://www.youtube.com/watch?v=4EmxHB8SphE&feature=youtube_gdata_player
2 de novembro de 2013
31 de outubro de 2013
TRÊS DIAS
Chega, rouba minha cena
Usa-me de poema
Se embriaga da minha saliva
Furta meu sexo
Envenena minha alma
Rasga minha calcinha
(me faz feliz por três dias)
Depois vai embora, perdendo a memória.
Camila Senna
30 de outubro de 2013
RIO
No meu corpo deserto
Habita um rio
À espera da sua língua
Uma flor exótica
Se abre toda
Florescendo amor
Camila Senna
Rio salgado...
Me namorei
Te enamorei
Perfumei o quarto
Com as cores do meu perfume...
Te esperei pela janela,
Me enganei toda
Tua essência não faz ninho certo
Vive à procura de outras aventuras
Vou deixar ao vento
Minha vontade
De um amor sereno
Fecharei minhas janelas
Minhas portas
Mas não as estradas do meu coração
Mesmo com tantas mazelas
Brindo à vida
Mergulho no meu rio de lágrimas
Camila Senna
28 de outubro de 2013
Não!
Mexeu com meu não
Desfez o meu sim
O mar misterioso se abriu,
Destrancou as conchas todas,
Estava eu dentro da mesma
Feito um mosaico
Colorido de dor
Me espalhei,
Dei às espumas,
Minhas lágrimas
Pedi pra Iemanjá me limpar
Trazendo de volta
O sabor visceral...
Ela me ouviu e afogou
A voz insípida, encantada sim, mas dor(mente), ludibriada.
Camila Senna
Estrada de mim...
Os ratos e as cobras irão passar pela minha estrada, por gentileza, direi:"olá"...
Seguirei...
O amor também vai andarilhar pela minha estrada em busca de um lar coração, direi:"estou aqui".
Camila Senna
27 de outubro de 2013
Mente...
Doutro lado,
Vejo tudo...
Escuto vozes
Vejo a agonia no olhar
Ouço o telefone tocar
Mas não sou atendida
Mas também, pra quê?
A voz não me ouve, e o ouvido é dor(mente)
Camila Senna
Um amor...
Quero toda minha alegria nas minhas linhas,
Todo meu ciúme
Toda farpa
Toda dor
Toda minha passionalidade
Todos os malditos teus
Toda doçura amarga
Toda lágrima
Toda melancolia em flor
Quero tudo de mim nas minhas entrelinhas
Quero o amor transbordando
Suas vicissitudes no meu barranco de palavras que não param
Quero escrever com minha alma rasgada, quero que a métrica se foda, odeio regras, hora marcada,
Cabelo arrumado
Quero a calcinha rasgada
O tapa na cara
A língua
E quero à cima de tudo um amor que fique,
e quando seguir viagem, se despeça.
Camila Senna
26 de outubro de 2013
22 de outubro de 2013
Lágrima deserta...
O vento tem furtado
Lágrima por lágrima,
E levado para
o deserto do pranto.
Camila Senna
19 de outubro de 2013
16 de outubro de 2013
Só chuviscou...
Copiosamente,
Cai a chuva
Jorrando esperança
Dizendo em cada pingo,
Que o passado turbulento
Não passou de um chuvisco
Camila Senna
Colibri de mim...
Aquele colibri de outrora
Voltou fazendo ciranda
Na minha alegria
Colorindo minhas saias
Me arrebatando pro rio de mim...
Que ri, dança e solta os cabelos
Querendo mais, mais...
Camila Senna
15 de outubro de 2013
Girassol...
Gira o Sol da minha estrada
Trazendo mar enluarado
Lambendo meus erros
Cristalizando meus segredos
Camila Senna
Paradoxo...
O desapego também é solidão
Ser muito racional é ilusão
Ser apaixonada é o amor sonhando
Mentira é acreditar em Tudo!
Camila Senna
14 de outubro de 2013
13 de outubro de 2013
Rosa com espinhos...
Uma rosa sem espinhos,
Não é rosa
As que não tem,
são de plástico
Sou uma rosa com espinhos,
Tenho o meu sujo e meu néctar
Sou de carne, sangue e essência.
Há os que almejam
uma vida sem cicatrizes
sem experiências cravadas, calçadas pintadas
Enfeitam suas janelas cinzas com flores pintadas de cores escolhidas, no fundo todas mórbidas
Pessoas prisioneiras de um jardim sem primavera
Nunca vão gozar de alegria...
E entender como um choro é libertador!
Camila Senna
11 de outubro de 2013
Eu vi...
Eu o vi andando pesado
Com kengas cravando seus peitos
Eu vi seus pés pesados de multidão de estórias verdadeiras
E histórias fictícias
Eu vi suas costas mutilada
traçada por um passado oculto
Eu vi, eu vi
Vi a boca mentir falando verdade
Vi a vontade, mas não vi o amor
Eu vi as lágrimas
Ouvi as juras
Vi as unhas cravadas como tatuagem
Mas não eram minhas
Eram das putas que o idolatra
Vi um passarinho de coturno
Sem asas
Sem coragem de fazer ninho.
Eu vi, mas não me vi
Camila Senna
9 de outubro de 2013
8 de outubro de 2013
Castrei
Cortei meus cachos
Passarela ensolarada
Que você pisava
(castrei meu amor casto)
Camila Senna
7 de outubro de 2013
Men-tira
A mentira
Vai revelar doutro lado,
A verdade
Sigo só, a sós comigo
Melhor caminho
Pra libertação
Voe passarinho
Que nunca fez ninho
Certo no meu coração
Camila Senna
Pó de Poesia no Labirinto Poético
6 de outubro de 2013
Vírgula
Verso no silêncio sem métrica
Durmo no acento
Pergunto a interrogação
Respondo a exclamação
Caminho contrário as reticências
Quanto as três crases à cima,
Ficaram barradas
Ponto final é o caralho
(mas adoro vírgulas)
Camila Senna.
Despacho Público...
Quanto ao teu despacho
Na esquina da minha sã-insanidade,
Relaxo e jogo os seixos das tuas palavras
Num rio que até meu mar recusa..
Tuas palavras trópegas
não me embebedam,
Por misericórdia
Lhe ofereço um cigarro
Você o acende,
Mas quem tem a brasa sou eu.
Camila Senna
2 de outubro de 2013
30 de setembro de 2013
29 de setembro de 2013
Hotel e Spa da Loucura - Sarau TropiCaos
" Não se curem além da conta. Gente curada demais é gente chata. Todo mundo tem um pouco de loucura. Vou lhes fazer um pedido: Vivam a imaginação, pois ela é a nossa realidade mais profunda. Felizmente, eu nunca convivi com pessoas ajuizadas".
"É necessário se espantar, se indignar e se contagiar, só assim é possível mudar a realidade..."
Nise da Silveira
24 de setembro de 2013
23 de setembro de 2013
Metade's
e a outra metade insana...
metade louco varrido...
quero ser curada vez em quando pelo veneno bom do “amor”.
22 de setembro de 2013
Leminski
A massa sofrendo, enquanto eu profundo medito
Eu queria tanto ser um poeta social
Rosto queimado pelo hálito das multidões
Em vez, olha eu aqui
Pondo sal nesta sopa rala, que mal vai dar para dois”.
Paulo Leminski
Os sentidos Sentidos por Caetano Veloso
e a qualquer homem
o baixo ventre
o baixo ventre
e também os seios às mulheres
o amor que enverniza a flor
o mal
a fúria de dois leões
que ferem a pele
do amor
e não o cerne do amor
que a mim comove
o alto coração
como alto ar que aura
a fronte da acrobata
é lenda?
podes ser falsa
e oscilas como o riso
da fímbria do rictus
de um olho de vidro
do prateado poeta
para a vida
ou como a serpente estendida
sob a escama sibilina
come a flauta
o poeta
alisa tua seda
é lenda?
o nome quer brilhar a língua
língua é lenda
a própria lenda é lenda
além da.
20 de setembro de 2013
Me sereno...
Meu cinzeiro está cheio de paixões queimadas,
E é das cinzas que renasço, me faço
Me entrego, me verso, me exponho
Não tenho crise com o erro
Errante também ora, implora
E acerta, se lança e segue...
Apago a vela do descaso,
Ardo, inflamo, proclamo
Gritando ao vento:”não tenho medo”
Se precisar me atiro feito tiro
Depois gozo feito paixão febril
Não nego a solidão
Que ciranda meus olhos
Minha boca e o ventre da minha alma
Mas não me omito
Sacudo a poeira da saia
Giro no meu mundo
Crédula, incrédula
Quase me jogo no mar dos ateus
Mas o amor me puxa pelos sentidos,
Bandido, sussurra no meu ouvido dizendo
Que sou sua sina, seu incesto, sua doutrina
Cheia de rima
faço pirraça
Cuspo no passado, blasfemo
Depois da sangria que traço de mim,
Digo sim, sinto cheiro de alecrim
Me acudo,
Me sereno,
Me entendo.
Camila Senna
Desencanto... (Isso é lindo)
Eu faço versos como quem chora
De desalento… de desencanto…
Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto.
Meu verso é sangue. Volúpia ardente…
Tristeza esparsa… remorso vão…
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.
E nestes versos de angústia rouca,
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca.
- Eu faço versos como quem morre.
Manuel Bandeira
19 de setembro de 2013
...
Mas depois desisti
Preferi te falar
Assim a sós
Terminar nosso amor
Para mim é melhor
Para nós é melhor
Convém à nós
Convém, amor
Nunca mais vou querer o teu beijo
Nunca mais
Nunca mais quero ter teu amor
Nunca mais
Uma vez me pediste sorrindo
E eu voltei
Outra vez me pediste chorando
Eu voltei
Mas agora não posso, não quero
Nunca mais
O que tu me fizeste amor
Foi demais
Itinerante...
que desabou dentro de si
e parir uma sociedade nova,
sem mácula, sem guerra, é foda!
Corajoso é andarilhar
por entre os escombros de si,
sendo itinerante persistente
e fecundar sonhos com rosas nos olhos.
Camila Senna
18 de setembro de 2013
Sinto muito!...
O ego fez presença e dançou no meu pesadelo,
a mentira ousou e sorriu vazio pros meus dentes
Quebrei os copos
violei o violão
Taquei fogo no teto
(cortei o mal pela raiz)
Insana
em Sana,
res(PIREI)
Mas isso foi ontem!
Hoje, hoje não sei o que há comigo
Sempre sinto tudo que passa por mim
Sinto até mesmo o silêncio do deserto que nunca vi
Meu coração está sem reação
Será que ele virou ateu?
Será que está exilado?
Será que o mataram?
Só sei que não sinto nada...
E NADA, prazer, estou adorando te conhecer!
E sinto,
SINTO muito,
mas não te sinto mais!
E digo mais,
PASSADO, não serei mais teu PRESENTE!
Camila Senna.
Nos olhos!...
inflama,
pede abrigo
chora sentido,
acolhe,
perdoa quantas vezes o coração liberar
mas essa fera está ferida
procurando se alinhar sem astros
sem magos, sem magia,
mas com autonomia de Dona
é estranho entender do nada
que o sorriso que te abrigava
era um castelo mal,
cheio de tralha mofada
De repente,
tudo o que o coração dizia
nas entrelinhas, era verdade
e ter a comprovação dos fatos, arde
eu só queria amar e navegar
com meu navegante
seguindo adiante se amando
no fundo das certezas
que não se escreve nos muros, mas nos olhos!
Camila Senna